13/10/2025
A Open Society Foundations, organização internacional mantida pelo bilionário George Soros, destinou em 2024 aproximadamente R$ 808 mil ao documentário Apocalipse nos Trópicos. O repasse foi feito por meio do Instituto Peri, ligado à produtora Peri Productions, e aplicado na fase final de produção e na distribuição da obra.
Dirigido por Petra Costa, o filme estreou em festivais internacionais e entrou para o catálogo da Netflix em 14 de julho de 2025. A produção aborda a atuação de líderes evangélicos na política brasileira, relacionando esse movimento à eleição de Jair Bolsonaro, em 2018, e aos eventos de 8 de janeiro de 2023.
Entre os nomes citados está o do pastor Silas Malafaia, retratado como figura central na relação entre igrejas e política. O longa apresenta cenas de cultos, discursos e manifestações públicas com elementos espirituais, buscando associar a influência religiosa à ascensão política recente no país.
A narrativa conduzida por Petra Costa sugere que a fé cristã teria sido utilizada como ferramenta de mobilização durante a pandemia e nas eleições de 2022. Críticos apontam, no entanto, que o documentário reproduz estereótipos e generalizações, retratando o movimento evangélico de forma tendenciosa e alarmista.
Além do apoio da Open Society, outras instituições culturais participaram do financiamento. O Instituto Peri, fundado em 2024 no Rio de Janeiro, declara trabalhar com produções capazes de “mover grandes públicos” e abordar temas que moldam “crenças e valores sociais”, conforme noticiado pela Gazeta do Povo.
A Netflix, responsável pela distribuição, também tem sido alvo de críticas por veicular conteúdos alinhados a pautas progressistas semelhantes às defendidas por George Soros e Petra Costa. Entre as controvérsias recentes, destaca-se a inclusão de temas de ideologia de gênero em produções infantis, o que motivou campanhas de boicote — uma delas liderada pelo empresário Elon Musk, crítico dessas agendas.
Fonte: gospelmais.com
Por Pr. Wilde Ramalho Ferreira